top of page
FiO2 Oxigênio

Sabe-se que o uso do Oxigênio aumenta a sobrevida de pacientes.

A administração de Oxigênio Domiciliar já existe há aproximadamente 65 anos. Entretanto, só a partir dos anos 70 é que se confirmou que a administração de Oxigênio Domiciliar melhorava a qualidade e prolongava a expectativa de vida de pacientes portadores de DPOC.

Benefícios do uso do Oxigênio:

  • Melhora da qualidade de vida

  • Aumento da sobrevida

  • Aumento da tolerância ao exercício

  • Diminuição do número de internações

  • Melhora do estado neuropsíquico

Os argumentos científicos para o uso do Oxigênio Domiciliar, estão baseados em dois trabalhos clássicos, publicados no início dos anos 80, os quais mostraram que o Oxigênio aumenta a sobrevida dos portadores de DPOC:

  • O norte-americano Nocturnal Oxygen Therapy Trial (NOTT) 

  • O britânico Medical Research Council (MRC)

No estudo do MRC os pacientes que recebiam oxigênio no mínimo 15h/dia foram comparados com os pacientes do grupo controle que não recebiam oxigênio. A diferença de sobrevida entre os dois grupos tornou-se nítida e se manteve após cinco anos de acompanhamento. Após os primeiros 500 dias, a taxa de mortalidade foi maior no grupo controle sem oxigênio (29%/ano) do que em pacientes com oxigênio (12%/ano).

No estudo norte-americano um grupo recebeu Oxigênio 24h/dia versus um segundo grupo que recebeu oxigênio somente durante 12 horas noturnas. A sobrevida dos pacientes que receberam Oxigênio durante 24h/dia foi melhor quando comparada com a dos indivíduos que receberam oxigênio somente no período noturno. Após um ano a taxa de mortalidade foi de 11,9% para o grupo da que recebia Oxigênio durante 24 horas contínua contra 20,6% do grupo da oxigenoterapia por 12 horas.

Vale recordar que é de responsabilidade do médico determinar a necessidade e a forma de administração do Oxigênio, sendo que a disponibilidade e o custo dos diferentes sistemas devem ser sempre analisados. Ainda mais, médicos e provedores devem monitorar o uso do Oxigênio e retirar o equipamento caso o mesmo não esteja sendo utilizado.

VIAJANDO COM OXIGÊNIO

Os meios de transporte e os cuidados médicos vêm-se aprimorando cada vez mais nos últimos anos, assim como passageiros usuários de oxigênio estão viajando com uma frequência cada vez maior.

Durante viagens aéreas os passageiros ficam expostos à redução do % de oxigênio porque as cabinas não são pressurizadas rotineiramente ao nível do mar, e o fazem habitualmente como se estivessem entre 1.500 e 2.100 metros de altitude. Em pacientes portadores de DPOC que estão compensados ao nível do mar a baixa pressão parcial de oxigênio nas aeronaves pode produzir quadros de baixa oxigenação sanguínea.

Habitualmente, recomenda-se de 2 a 3 litros de oxigênio por minuto via cânula nasal com o objetivo de compensar a reduzida pressão parcial de oxigênio.

Os pacientes portadores de DPOC que já fazem uso de oxigênio necessitarão de suplementação durante os voos. Estes pacientes devem receber mais oxigênio que o habitual, devendo ser considerada também a altitude do local de destino.

Lembramos que as companhias aéreas devem ser contatadas pelo paciente com antecedência ao voo para discussão de suas necessidades.

Fontes de Oxigênio

TIPO

VANTAGENS

DESVANTAGENS

  • Volume de Gás Ilimitado

  • Não ocupa espaço

  • Baixo custo manutenção

  • Fácil de usar

  • Fluxo máx 5 ou 10 Litros

  • Necessita energia elétrica

  • Não são portáteis

  • Necessidade cilindro backup

Concentrador de Oxigênio Estacionário

  • Fluxo máx 3 Litros

  • Autonomia a depender da bateria 

  • Custo elevado

  • Casos limitados

  • Portáteis

  • Discretos e Silenciosos

  • Fácil de usar

Concentrador de Oxigênio Portátil

  • Disponíveis em todo país

  • Armazenado sem perdas

  • Diversos tamanhos

  • Custo elevado

  • Pesados e grandes

  • Perigosos, não podem cair

  • Recargas Frequentes

Cilindro de Oxigênio

bottom of page